segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Dias que se fizeram assim #2

Esperava que a minha companhia para o serão chegasse e optei por me sentar numa das zonas de descanso do shopping. Não me chateia ter de fazê-lo: eu gosto, realmente, de observar pessoas (já percorrer lojas, dispenso). Foi quando os vi, a começarem a trilhar o corredor em direcção ao sítio onde me encontrava. Jovens, quase de certeza na casa dos vinte. Ele numa cadeira de rodas, que impulsionava com a mão direita. Dava-lhe a esquerda e caminhavam lado a lado, de sorriso no rosto, a conversa a fluir alegremente. 

Aflorou-me o sorriso aos lábios e ao coração. Pedi a Deus que nada, nem ninguém, conseguisse beliscar um amor tão grande, capaz de superar as maiores barreiras. E que sigam sempre assim, em plena comunhão, na estrada da vida. De mais amor (e de exemplos como este) é do que precisa este mundo.

3 comentários:

  1. O que a mim me faz confusão é reparar que quando vejo cenas assim, a maior parte das pessoas à minha volta olha faz aquele olhar de pena. Detesto. Isso sim faz-me confusão.

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  2. Sílvia, bem-vinda! :)
    Também detesto o ar de pena na cara das pessoas em situações como esta.
    Nunca me vou esquecer deste quadro. Foi um momento inspirador! :)

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