terça-feira, 21 de janeiro de 2014

♦ Pedaços de Vida ♦

Ainda 2013 se instalava, quando me deparei com uma ideia muito gira partilhada, algures, na blogosfera: consistia em arranjar um frasco que pudesse albergar pedacinhos de papel com o que de bom nos ia acontecendo ao longo dos 365 dias do ano. Decidi fazer a experiência; afinal, era tão simples e fácil! Arranjei um frasco, alindei-o com uma etiqueta bonita e coloquei-o numa prateleira de uma estante. Sempre que me acontecia algo que me aquecia o coração, registava o momento num pequeno pedaço de papel, dobrava-o e colocava-o dentro do frasco. Desde logo decidi que não iria tornar esta experiência numa espécie de “imposição diária”, ou seja, com a obrigatoriedade de todos os dias colocar um papel com algo escrito dentro do frasco. Queria que todos os momentos ali eternizados fossem sinceros e espontâneos. 
Confesso que, nos primeiros tempos, quando no frasco ainda jaziam poucos papelinhos, dava comigo a pensar que sempre me lembraria daquilo que houvera escrito e guardado. Todavia, depressa constatei que o passar dos meses e o quotidiano a fluir, mudam-nos o foco e a atenção. Vão-nos dominando a capacidade de recordar, de tal maneira que, muitas vezes, não nos lembramos daquilo que fizemos de véspera. Momentos houve em que me questionei “será que consigo encher o frasco?”… 
A verdade é que sim, consegui. Foi com alguma expectativa que, já em 2014, desenrosquei a tampa do frasco e, um a um, fui tirando cada papelinho e lendo o que ele guardava, como se desembrulhasse um presente. Era-o, na verdade. Um presente chamado Vida! Uma vida ali destacada pelo seu lado positivo. Não pensem que dentro do frasco estavam guardados grandes feitos e momentos megalómanos. Não! Ali estavam cristalizados sorrisos, afectos, pessoas, cumplicidades, vivências. Momentos singelos, mas (ou por isso mesmo!) tão cheios de significado. Revivê-los é ser feliz, novamente, e resgatar um passado que nos acariciou a alma. 
Fazer este exercício de “guardar só o que é bom de guardar”, como canta a Mafalda Veiga em “Cada lugar teu”, ajuda-nos a valorizar o que a vida tem de melhor (e que tantas vezes damos por garantido). Ajuda-nos a perceber o quão afortunados somos, por tantas graças e bênçãos concedidas. É bom ancorarmo-nos nesta certeza, quando vivemos num mundo e num tempo, cada vez, mais voláteis… 
Termino com um pensamento: “A vida não é julgada pelo tempo mas pelas memórias dos momentos especiais” (Leonid S. Sukhorukov). Que 2014 vos traga muitos momentos doces e inesquecíveis!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Poemas e pensamentos #17


Há homens que são como as velas; sacrificam-se, queimando-se, para dar luz aos outros.
(Padre António Vieira)

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Recortes de Dezembro'13

A melhor piza de Guimarães e arredores.
Concerto na Igreja da Oliveira do vasto Ciclo de Música de Natal.
Sardões e passarinhas na Festa de Santa Luzia.

A árvore de Natal mais bela voltou ao Toural.

Uma oferta surpresa das melhores bolachas.
Romaria da Nossa Senhora da Conceição.
À mesa, com a família (quase toda) reunida.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Trovas ao vento que passa #5

Há mensagens na(s) cidade(s), sem autor ou destinatário conhecido.
Há trovas ao vento que passa e se dirige a lado nenhum.


 "Não penses... Sente!"

Ponte pedonal do Recinto da Feira Semanal, Guimarães.